esportes da sorte

esportes da sorte – pvh5v0d9za.com Atualizado diariamente com notícias brasileiras, notícias esportivas, informações sobre cassinos, jogos de azar e dicas para ganhar dinheiro

apostas

economia


Descrição de chapéu STF Haddad abre negociação e se compromete a apresentar proposta de reoneração até 5ª Empresas querem retirar cobrança da contribuição sobre o 13º salário
  • benefício do assinante

    Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.

    benefício do assinante

    Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.

    Já é assinante? Faça seu login ASSINE A FOLHA

    • Copiar link
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

7.mai.2024 às 23h00

  • Ouvir o texto

Adriana Fernandes Thaísa Oliveira Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reabriu negociações e se comprometeu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a apresentar até esta quinta-feira (9) uma nova proposta de reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia.

Como contrapartida, as empresas querem que a elevação do tributo não incida sobre o 13º salário dos funcionários. O governo, por outro lado, cobra a compensação da perda de arrecadação com a reoneração gradual. Lideranças do Senado tentam incluir a volta do DPVAT como medida compensatória.

A sinalização do ministro Haddad ao comando do Senado ocorre depois de o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter entrado com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a desoneração das empresas e prefeituras aprovada no ano passado pelo Congresso.

As negociações avançaram porque no próximo dia 20 de maio as empresas terão que pagar a contribuição previdenciária já com a alíquota majorada, após o ministro Cristiano Zanin, do STF, ter concedido uma liminar suspendendo a desoneração.

A alta da tributação vale também para os municípios, que com a liminar de Zanin tiveram suspensa a redução da alíquota de 20% para 8% da contribuição —também aprovada pelos congressistas.

A nova proposta de reoneração do governo será com base em um modelo híbrido, confirmou o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

ic_save

ic_share

Leia Mais Ícone fechar

Voltar

Voltar

Voltar

Compartilhe

Após uma reunião com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Pacheco disse que a negociação não pode ser “capenga” e precisa abarcar uma solução para os municípios.

Ele defendeu o adiamento do prazo de pagamento no dia 20. “Com o mínimo de boa vontade do governo, já teria resolvido o problema imediato deste mês, fazendo uma orientação a respeito. Eu acho que juridicamente é possível”, disse Pacheco.

Como mostrou a Folha, uma proposta de reoneração híbrida já foi apresentada aos representantes das empresas dos 17 setores na segunda-feira (6) por emissários do governo.

“Vai ser híbrida. Basicamente nesses termos”, disse Randolfe. Em 2027, a reoneração estaria concluída com a volta da cobrança da alíquota integral de 20% da contribuição previdenciária sobre a folha de salários.

O líder do Congresso afirmou que haverá também uma proposta para solucionar a reoneração dos municípios. Segundo ele, a tragédia climática no Rio Grande do Sul, que atingiu vários municípios, tornou mais urgente a busca de uma solução para a desoneração dos municípios e para a dívida dos estados.

Folha Mercado

Receba no seu email o que de mais importante acontece na economia; aberta para não assinantes.

Carregando…

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), manifestou confiança em um acordo até o dia 20. “Se ele [Haddad] disse que é até quinta, é antes do dia. Quando se faz acordo, conta-se a firma e aprovam”, disse Wagner à Folha.

Mais cedo, o líder do governo já havia garantido que a desoneração não seria zerada.

“As conversas estão sendo feitas. Só para explicar que não será zerada [a desoneração], posso garantir isso aqui. Vamos chegar a um acordo que poderia ter se chegado antes, mas não quero voltar na história”, afirmou Wagner, que esteve com o ministro Haddad.

Autor do projeto de desoneração, o senador Efraim Filho (União Brasil-PB) confirmou que o modelo em discussão é de um modelo de desoneração híbrido com a volta da tributação integral em 2027. Os valores da tabela de redução da desoneração e aumento da alíquota ainda podem ser revistos.

O ponto ainda de discussão, reconheceu, são as medidas de compensação. Efraim disse que a premissa do Congresso para aceitar o acordo é que em 2024 não haja reoneração para que as empresas possam se preparar para o aumento da tributação.

“Os setores precisam se preparar, se adequar, para que não dê um impacto a ponto de gerar demissões em série. Porque esse é o grande risco. Se não houver resultado até o dia 20, vários setores e empresas já disseram que vão dar aviso prévio”, afirmou.

Efraim citou a cobrança do DPVAT como medida de compensação. O projeto teve sua votação adiada. Na avaliação de técnicos do governo, porém, a proposta não é viável.

Integrantes da equipe econômica, ouvidos pela Folha, admitem que a crise dos municípios torna mais difícil não negociar com prefeitos.

A equipe econômica resiste à desoneração da contribuição ao INSS dos municípios, que foi incluída no projeto que prorrogou a desoneração da folha até 2027.

Leia também

  1. Setores avaliam proposta alternativa de reoneração híbrida da folha

  2. Setores econômicos ainda apostam em solução política para desoneração da folha

  3. Suspensão da desoneração pode afetar empresas já em 20 de maio

  4. Pacheco diz que judicialização gera desconfiança entre Poderes e nega retaliação

  5. Haddad aceita negociar desoneração, mas quer saber quando ela acaba, diz Jaques Wagner

O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) disse que a proposta de Haddad será conciliatória. “Não atende na plenitude aquilo que nós aprovamos, mas não deixa aqueles que foram beneficiados sem uma resposta a contento”, ressaltou.

Um integrante da equipe econômica disse acreditar que será possível encontrar uma boa saída para o impasse que levou o governo a recorrer ao STF.

O modelo híbrido em negociação prevê uma diminuição gradual da cobrança da CPRB (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta), o nome técnico da desoneração da folha.

Ao mesmo tempo, a proposta estabelece uma volta, também gradual, da contribuição sobre a folha de salários na direção da alíquota de 20% —valor cobrado hoje das demais empresas que não são beneficiadas pela desoneração.

Leia também

  • Governo é forçado a renegociar desoneração, e Haddad teme ampliação de benefício

  • Responsabilidade fiscal não é aderir ao Executivo, diz Pacheco

  • Congresso também precisa ter responsabilidade fiscal, diz Haddad

Pela proposta de reoneração híbrida, a desoneração seria mantida neste ano. Em 2025, o modelo híbrido entraria em funcionamento com 80% das alíquotas setoriais da CPRB e outra parcela com uma alíquota de 5% sobre a folha de salários.

Em 2026, a parcela da alíquota da CPRB cairia para 60% e da folha de salários subiria para 10%. O modelo chegaria a 40% da alíquota da CPRB em 2027, combinado com uma alíquota de 15% incidente sobre a folha de salários.

O modelo de desoneração da folha, suspenso por decisão do ministro Cristiano Zanin, do STF, permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência. As alíquotas variam a depender de cada um dos 17 setores beneficiados.

A desoneração da folha foi criada em 2011, na gestão Dilma Rousseff (PT), e prorrogada sucessivas vezes. Entre os 17 setores, está o de comunicação, no qual se insere o Grupo Folha, empresa que edita a Folha. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

  • benefício do assinante

    Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.

    benefício do assinante

    Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.

    Já é assinante? Faça seu login ASSINE A FOLHA

    • Copiar link
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

  • Cristiano Zanin
  • Fernando Haddad
  • jaques wagner
  • ministério da fazenda
  • PT
  • STF

sua assinatura pode valer ainda mais

Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha?Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui).Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia.A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!

sua assinatura vale muito

Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?

ASSINE POR R$ 1,90 NO 1º MÊS

  • Envie sua notícia
  • Erramos?

Endereço da página

  • https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/05/haddad-abre-negociacao-e-se-compromete-a-apresentar-proposta-de-reoneracao-ate-5a.shtml
Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Termos e condições Todos os comentários Comente Comentar é exclusividade para assinantes.
Assine a Folha por R$ 1,90 no 1º mês
Compartilhar

  • Facebook
  • Twitter

Responda Denuncie